Indicadores de Sustentabilidade para a Aquicultura - Rede Sustentabilidade na Aquicultura:
A Rede Sustentabilidade na Aquicultura é formada por 38
pesquisadores de 15 instituições de
pesquisa, distribuídas nas regiões sul, sudeste, nordeste e norte. Foi
formada a partir do Grupo de Trabalho em Sustentabilidade, constituído
pelo Ministério da Pesca e Aquicultura em 2009 para estudar e propor um
conjunto de indicadores adequados para avaliar a sustentabilidade da
aquicultura brasileira. O objetivo da rede é desenvolver um conjunto de
indicadores de sustentabilidade adequados para avaliar a aquicultura
brasileira. Formar pessoal qualificado para atuar na avaliação da
sustentabilidade da aquicultura. Serão analisados 22 sistemas de
aquicultura, em fazendas comerciais distribuídas nas regiões sul,
sudeste, nordeste e norte. O projeto tem como metas: (i) Avaliar a
produtividade, a viabilidade econômica e a sustentabilidade econômica,
ambiental e social dos principais sistemas de aquicultura do Brasil;
(ii) Avaliar a eficiência do uso dos recursos água, espaço, energia,
nitrogênio e fósforo no processo de produção; (iii) Determinar o balanço
de energia, carbono, nitrogênio e fósforo nos sistemas de produção;
(iv) Quantificar a geração de subprodutos poluentes no processo de
produção; (v) Avaliar a emissão de gases do efeito estufa de cada
sistema; (vi) Estimar o possível ganho social, bem como os impactos
sociais negativos decorrentes de cada sistema de produção; (vii)
Subsidiar o Ministério da Pesca e Aquicultura no estabelecimento de uma
política de avaliação da sustentabilidade da aquicultura brasileira;
(viii) Formar recursos humanos qualificados para atuar em
sustentabilidade no Brasil; (ix) Produzir artigos científicos de padrão
internacional, que serão publicados pelas várias equipes participantes. Coordenador Geral: Wagner Cotroni Valenti.
Gente da Maré - Desenvolvimento de Comunidades Costeiras no Nordeste do Brasil (Brasil/Canadá):
A “marca” Gente da Maré, hoje é reconhecida por muitas comunidades
costeiras e pelas instituições que trabalham com o desenvolvimento da
maricultura, por ter dado visibilidade aos pescadores e pescadoras
artesanais que vivem da pesca extrativista do marisco e da ostreicultura
familiar nos Estados da Bahia, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do
Norte. Com o desenvolvimento deste Projeto outras iniciativas locais,
empenhadas em melhorar a qualidade de vida das marisqueiras, poderão
contar com espaços de diálogo interinstitucional e multidisciplinar,
além de uma renovada sinergia entre comunidades e instituições deixadas
como legado pelo Projeto GDM. A gestão do projeto buscou encontrar um
meio termo entre as macro diretrizes formuladas em Brasília, a atuação
das Superintendências Federais do Ministério e a realidade local das
comunidades costeiras. Para alcançar este objetivo o Projeto contou com
Grupos de Trabalho Interinstitucionais que se reuniam para avaliar o andamento do Projeto, bem como para definir as
prioridades e readequar seu rumo. Neste sentido, o Projeto GDM seguiu a
definição da instituição financiadora em aplicar a metodologia de gestão
para resultados, suficientemente flexível para incorporar as
necessidades específicas de cada região do Projeto. Além de documentos técnicos e relatórios, o Projeto
GDM produziu duas publicações comunitárias: i) cartilhas Comunitária
sobre Saúde no Trabalho da Marisqueira; ii) livro de receitas "Marisco na Culinária Nordestina” e iii) Livro Gente da Maré: Aspectos ecológicos e socieconômicos da mariscagem no nordeste brasileiro. O projeto foi um dos três finalistas do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social de 2015.